terça-feira, 3 de abril de 2012

NEM UMA COISA, NEM OUTRA. GABEIRA EXPLICA CABRAL.

O nosso blog é um espaço democrático, o qual tem como um dos seus principais objetivos a promoção de reflexões sobre os temas abordados, permitindo que cada leitor forme a sua própria opinião. Isso faz com que publiquemos opiniões diferentes sobre o mesmo tema, mas sempre tendo o cuidado de externarmos a nossa, como ocorreu recentemente no movimento grevista dos profissionais de segurança pública do Rio de Janeiro. Publicamos textos nos quais era sustentada a ilegalidade da greve dos militares estaduais e texto que sinalizava exatamente para o contrário, a possibilidade da greve, mas não deixamos de opinar: somos contra a greve.
O fato de apresentarmos os dois lados da moeda já provocou reações inconformadas por parte de nossos leitores, como demonstraram duas amigas de longa data. Uma delas meses atrás perguntou se o blog tinha assumido uma postura de extrema direita, quando postamos um artigo do Grupo Guararapes (Link) e dias atrás pergunto se o blog estava virando para a esquerda, quando publicamos um artigo do professor Daniel Aarão Reis (Link).
Nem uma coisa, nem outra.
Queremos que os nossos leitores tenham acesso ao maior número de informações sobre os fatos, as suas diferentes versões. Nesse aspecto quando alguém que esteve em um dos lados de uma lide, resolve revelar fatos que outros querem esconder, revelá-los ganha maior relevância.
O professor Daniel esteve no lado oposto ao dos militares e quando ele escreve que o Brasil viveu uma “ditadura civil e militar”, contribuiu sobremaneira para refletirmos sobre o movimento, vendido como se tivesse sido uma quartelada, mas que na verdade os militares fizeram parte de uma mobilização popular, com acertos e erros.
O professor dividiu as culpas.
A entrevista de Fernando Gabeira (Link) produziu resultados semelhantes, ele que esteve do mesmo lado do professor, quando afirmou que os integrantes da luta armada nunca quiseram implantar uma democracia no Brasil e sim uma ditadura do proletariado. Gabeira não só afasta a cortina de fumaça que ainda protege os idealistas da grande Cuba, ele nos permitiu refletir sobre as posturas ditatoriais adotadas em certos momentos pelo governo federal e alguns governos estaduais, como o do Rio de Janeiro, que recentemente praticou crimes contra Policiais Militares e Bombeiros Militares, heróis que estão há mais de cinco anos lutando por salários dignos.
Fernando Gabeira explicou Sérgio Cabral.
Juntos Somos Fortes!

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